
Várias vezes retomado, o tema do exílio no Brasil de Maria Helena Vieira da Silva e do seu marido húngaro Arpad Szenes volta à fundação do
Jardim das Amoreiras numa exposição promovida pelo festival Lisboa
Capital Ibero-Americana de Cultura, sob direcção do programador António
Pinto Ribeiro. É uma justíssima evocação — coincidente com os 25 anos da
morte da pintora —, ainda que tenha de algum modo o trago de déjá-vu,
sobretudo porque não há aqui qualquer adicional de pesquisa biográfica e
artística e de interpretação crítica que é o principal benefício
proporcionado por um evento de grandes proporções e meios que geralmente
faltam a instituições pequenas, de orçamento reduzido e apertado e
habitualmente dependentes de doacções públicas e privadas.
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